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Fleury propõe gestão compartilhada para minimizar os impactos do aumento da tarifa em fevereiro

O novo reajuste de 10% na passagem interestadual entre Goiás e o DF está programado para 15 de fevereiro pela ANTT

A secretária nacional de Transporte Rodoviário do Ministério dos Transportes (MT), Viviane Esse, anunciou a intenção de emitir uma portaria na próxima semana para a formação de um grupo de trabalho, que reunirá representantes da União, do governo de Goiás e do Distrito Federal. A medida deve ser efetivada ainda em janeiro.  

“Acredito que, unindo forças, poderemos encontrar soluções para o transporte de passageiros entre Goiás e o DF”, destacou Esse. A decisão foi tomada durante uma reunião realizada na última quinta-feira (21), que contou com a presença da secretária Caroline Fleury e do superintendente da ANTT, Juliano Samôr. 

Neste encontro, solicitado pela titular da Pasta de Goiás, Fleury apresentou tanto problemas urgentes, como o iminente aumento das tarifas para os usuários, quanto questões de longo prazo, como a necessidade de compartilhamento na governança do sistema e conduzir estudos detalhados para regularizar as linhas de transporte e as empresas envolvidas.  

“Nossa maior preocupação no momento é a previsão de novo aumento na tarifa em fevereiro, que deve piorar a situação para os usuários. Isso também afetará o setor produtivo, que depende da mão-de-obra que se desloca diariamente entre Goiás e o DF. Nosso objetivo é minimizar os impactos sobre a população”, enfatizou Caroline Fleury. 

O novo reajuste de 10% na passagem interestadual entre Goiás e o DF está programado para 15 de fevereiro pela ANTT, órgão responsável pelo transporte interestadual. Este será o terceiro reajuste em menos de um ano, devido ao congelamento das tarifas em anos anteriores. Os aumentos anteriores foram de 12% em março e 15% em agosto de 2023. 

A longo prazo, espera-se que o grupo de trabalho evolua para a criação de um sistema de gestão compartilhada do transporte na região, permitindo o desenvolvimento de soluções integradas. “O arranjo institucional atual gera desequilíbrio social enquanto busca equilibrar a economia e garantir a sobrevivência das empresas”, observou Juliano Samôr. 

Outra linha de ação é revisar o sistema com base em estudos atualmente em preparação pela Infra SA. Essas análises aprofundadas fornecerão informações cruciais para uma ampla reestruturação e melhoria do sistema, incluindo dados precisos sobre linhas, números de usuários, empresas envolvidas e outros aspectos. 

Com informações da Secretaria de Estado do Entorno do Distrito Federal

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