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Carol Fleury fala sobre mobilidade no Entorno do DF e pede ajuda aos governos em benefício da população 

De acordo com a secretária da SEDF, é necessária a união entre prefeitos, unidades federativas e governo federal. 

Em entrevista, a secretaria de Estado do Entorno do Distrito Federal (SEDF), Caroline Fleury de Lima, destacou pontos que não são negociáveis para o desenvolvimento das cidades limítrofes à Brasília. De acordo com a titular da Pasta, é necessária a união entre prefeitos, unidades federativas e governo federal. 

A SEDF ainda não possui orçamento próprio, por esse motivo, há a possibilidade de interlocução com o governo federal para adquirir recursos. Como bem pontua Fleury, problemas que envolvem mobilidade urbana, saneamento e infraestrutura são os mais urgentes na região e precisam ser sanados. 

“Infraestrutura é uma grande demanda, mas hoje eu diria que mobilidade é a principal. Estamos falando disto: de qualidade de ônibus, de preço de passagem e de infraestrutura macro. É preciso fazer grandes investimentos e, por exemplo, ter uma extensão do BRT de Santa Maria até Luziânia”. 

As tratativas referentes a necessidade do BRT já foram colocadas em pauta com o governo do Estado e discutidas em reunião com Rui Costa, ministro-chefe da Casa Civil. A Pasta está otimista em relação ao BRT no Entorno Sul, pois o governo federal deu sinal positivo em relação à questão. 

Durante a entrevista, um dos pontos destacados foi o aumento da passagem no entorno. Atualmente, duas passagens [ida e volta] em Planaltina de Goiás custam cerca de 21 reais. A situação afeta na falta de oportunidades trabalhistas para o cidadão do entorno, tendo em vista que o empregador não contrataria o trabalhador pelo preço abusivo das passagens. 

Caroline Fleury conta que esteve na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para conversar com Rafael Vitale, diretor-geral da Agência, a fim de discutir a situação. Além do preço alto, a qualidade dos ônibus se encontra precária e muitas empresas atuam de forma irregular. “Algumas tiveram de receber concessão para que o serviço não parasse”. 

Por fim, a secretária da Pasta sugere a união entre os governos em prol dos moradores do Entorno. “Temos de enxergar Brasília como cidade e também como a capital federal. É preciso que os três [governos federal, de Goiás e do DF] entrem juntos, de mãos dadas, para conseguir os benefícios para a população”. 

Por: Eduarda Araújo

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